Por parte da Câmara não foi recebido qualquer tipo de resposta - depois do ofício enviado a exigir uma posição - e, também, do pedido na Assembleia Municipal. Na Assembleia Municipal foi tentada uma sensibilização dos vários partidos para esta grave situação e nenhum eco obtivemos até hoje. Por último - sendo quem tem mais responsabilidades directas - a CCDR-Algarve ignorou por completo as perguntas enviadas por esta estrutura, ignorando assim a situação em questão.
Vem a JSD/Portimão criticar, de forma veemente, a forma como esta situação tem sido ignorada por todos. Não é admissível que a CCDR- Alg, com competências específicas nesta matéria, não responda a nenhuma das questões no espaço de um mês e meio. Assim sendo, duas hipóteses se colocam: ou a CCDR-Alg admite o falhanço completo na gestão do problema, visto que a situação se mantém inalterada, e não se sente capaz de dar uma resposta; ou então não considera importante este problema, o que demonstra uma falta de respeito imensa, não por esta estrutura política, mas pelo problema em si.
Mais, a JSD/Portimão tentou que o problema obtivesse eco em várias frentes: CCDR, Câmara Municipal e partidos com assento na Assembleia Municipal. É este um bom exemplo para se verificar a verdadeira inércia das várias estruturas políticas, desde a administração central à municipal e, também, do poder à oposição.
Constitui toda esta situação um retrato infeliz daquilo que se passa na cidade e na região. Há uma preocupação, cada vez maior, com questões políticas que em nada revertem para a sociedade e um esquecimento do que é verdadeiramente importante.
A JSD/Portimão regista, assim, a forma como este caso foi ignorado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, pela Assembleia Municipal de Portimão e pela Câmara Municipal de Portimão. Condenamos a vergonhosa actuação destes vários agentes políticos, pela forma como ignoraram uma questão que pode interferir, quando menos se esperar, com a vida de um concelho e de uma população.
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