quinta-feira, 15 de maio de 2008

Finalmente a situação muda! (Hotel Tropimar)


Foi a 28 de Abril de 2008 que a JSD/Portimão tomou uma posição sobre o caso do ex-hotel Tropimar. Consciente da necessidade de que uma mudança fosse verificada naquela situação, a JSD referiu que "ao contrário de outras ocorrências na cidade de Portimão, esta tem uma causa já verificada, sendo fácil combatê-la através do isolamento do ex-hotel e do acompanhamento dos que o estão a usar como casa". Ao longo do dia de hoje várias têm sido as movimentações verificadas em torno deste assunto e é com satisfação que a JSD/Portimão vê a resolução da primeira parte do problema.

Portimão teve que esperar muito tempo para que quem tem responsabilidades actuasse e devolvesse a estabilidade à população. Certo é que, a partir de há duas semanas, a insatisfação popular foi aumentando e a situação atingiu proporções a nível dos media, o que fez actuar quem, apenas, vê a cidade pela televisão. Já foi afirmado o regozijo que a JSD sente com esta modificação da situação, todavia é de lamentar o facto de apenas surgir uma tomada de atitude firme devido às reportagens televisivas que surgiram. Há o direito de questionar: porquê que os populares não foram ouvidos pelos órgãos próprios, no tempo próprio?

A resolução da segunda parte do problema é assumir a responsabilidade sobre as pessoas que usavam o hotel como habitação. Trata-se de uma questão social complexa, mas à qual urge dar uma resposta. A JSD/Portimão defende que estas pessoas têm de ser tratadas como pessoas que são e merecem um acompanhamento especial, dadas as condições desumanas e vergonhosas em que estavam instaladas. Por isso mesmo, a JSD fica espantada com afirmações do executivo municipal, que afirma "não ter conhecimento" de que há gente a usar o ex-hotel como habitação, quando a reportagem da SIC mostra o contrário.

A posição da JSD/Portimão divide-se em satisfação e lamento. Satisfação pelo facto de a situação estar resolvida e a segurança voltar, provavelmente, à zona. Lamento pelo facto de a população não ter sido logo ouvida por quem devia, por quem podia.

A verdade é que Portimão se move atrás de uma luz, não da Luz que devia, mas da luz das câmaras de TV. Apenas.

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