A revista VISÃO desta semana escolheu para o artigo de capa, "Era uma vez o Algarve...". Um tema interessante e desapontante, que mostra que o que eram paraísos, agora são prédios.
Este artigo mostra algumas imagens de Alvor e Praia da Rocha:
Começa da seguinte maneira:
Passam-se as páginas e quase não se acredita naquilo que os olhos devolvem. Mas mesmo sem imagens do Vau, uma pequena língua de areia junto à Praia da Rocha, é depois de ver o antes e o depois da betonização da costa algarvia que melhor se percebe a confissão de Jorge Horta, 55 anos, os últimos 20 arredado do «paraíso perdido» onde passou verões intermináveis. «Não tenho coragem de voltar ao Vau», admite o director da empresa de informática Autodesk. «A última vez que o vi foi por satélite, no Google Earth.»
Minutos depois havíamos de ouvir o coreógrafo Rui Horta, um dos seus sete irmãos, mais novo cinco anos, reconhecer que se regressou, uma única vez, foi por insistência dos filhos, a quem tanto cantou as maravilhas da praia da sua infância e adolescência. «Aquilo implodiu e nós ficámos com os estilhaços. Uns resistiram e continuaram lá, mas a maioria acabou com as casas engolidas pelo Cacém, O Vau é um símbolo do mal que se fez ao País.»
O que se segue merece uma leitura atenta, por isso aconselha-se a consulta desta edição.
Lamentar o passado não vale a pena, mas que isto sirva de exemplo para o futuro é importante.
Mas, realmente, é pena...
2 comentários:
De certo que o antigo é mais belo. E' realmente agradavel ver certas paisagens passadas.
Ma o que e' facto, e' que nao andamos para a frente com as boas aparencias.
Sim, o turismo é feito disso. mas de hoteis também, de restaurantes, e de evolução.
E' um ponto negativo?
Não o considerei negativo na sua totalidade, como podemos reparar a partir desta afirmação que fiz no post, "Lamentar o passado não vale a pena, mas que isto sirva de exemplo para o futuro é importante.".
Penso que esta frase reflecte toda a mensagem que se pretende passar com este post.
Postar um comentário